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25 de Abril de 2024

Sete perguntas para entender o Estado Islâmico e como ele surgiu

Publicado por Camila Vaz
há 8 anos

Sete perguntas para entender o Estado Islmico e como ele surgiu

Os ataques em Paris na sexta-feira voltaram a colocar em foco o grupo extremista autodenominado "Estado Islâmico" (EI), que assumiu a autoria dos atentados que mataram ao menos 129 e deixaram mais de 350 feridos.

Com suas táticas brutais, que envolvem assassinatos em massa, sequestros de minorias religiosas e decapitações divulgadas pela internet, o grupo vem gerando uma onda de medo e ódio em todo o mundo.

Mas o que é realmente o "EI"? Quem o financia? E quantos membros têm? A seguir, respondemos a estas e outras perguntas.

1. O que é e o que quer o 'Estado Islâmico'?

O grupo estabeleceu um califado, uma forma de Estado dirigido por um líder político e religioso de acordo com a lei islâmica, a sharia. O 'EI' controla hoje um território que engloba partes da Síria e do Iraque.

Apesar de estar presente só nestes dois países, o grupo prometeu "romper as fronteiras" do Líbano e da Jordânia com o objetivo de "libertar a Palestina" e, para isso, tem pedido o apoio de todo o mundo muçulmano, além de exigir que todos jurem lealdade a seu líder (califa), Abu Bakr al-Baghdadi.

2. Qual é sua origem?

Para buscar as raízes do 'EI", é preciso voltar a 2002, quando o jordaniano Abu Musab al-Zarqawi, já falecido, criou o grupo radical Tawhid wa al-Jihad.

Um ano depois da invasão liderada pelos Estados Unidos no Iraque, Zarqawi jurou lealdade a Osama bin Laden e fundou as bases da Al Qaeda no Iraque, que se tornou na maior força insurgente dos anos de ocupação americana.

No entanto, depois da morte de Zarqawi em 2006, a Al Qaeda criou uma organização alternativa chamada" Estado Islâmico de Iraque "(Isi, na sigla em inglês).

O Isi foi enfraquecido pelos ataques das tropas americanas e pela criação dos conselhos sahwa, liderados por tribos sunitas que rejeitaram a brutalidade do grupo.

Em 2010, Abu Bakr al-Baghdadi se tornou seu novo líder, resconstruiu a organização e realizou múltiplos ataques. Três anos depois, se união à rebelião contra o presidente sírio Bashar al Assad, junto com a frente Al Nusra.

Abu Bakr anunciou a fusão das milícias no Iraque e na Síria em abril daquele ano e a batizou como" Estado Islâmico do Iraque e do Levante "(ISIS, na sigla em inglês).

Os líderes da Al Nusra rejeitaram esta fusão. Mas os combatentes leais a Abu Bakr o seguiram em seu empenho jihadista. Em dezembro de 2013, o ISIS se concentrou no Iraque e aproveitou a divisão política entre o governo de orientação xiita e a minoria sunita.

Com a ajuda de líderes tribais, conseguiram controlar a cidade de Faluja. Mas o grande golpe veio em junho de 2014, quando assumiram o controle de Mosul, a segunda maior cidade do país, e continuaram a avançar rumo à capital, Bagdá.

Em julho, já controlavam dezenas de outras cidades e localidades. Neste ponto, o Isis declarou ter criado um califado e mudou seu nome para" Estado Islâmico ".

3. Quanto território o grupo controla?

Estimativas dão conta de que o grupo e seus aliados têm sob seu controle ao menos 40 mil km² no Iraque e na Síria, quase o equivalente ao território da Bélgica. Mas outros analistas afirmam que são cerca de 90 mil km², o mesmo que toda a Jordânia.

Esse território inclui as cidades de Mosul, Tikrit, Faluja e Tal Afar no Iraque, e Raqqa na Síria, além de reservas de petróleo, represas, estradas e fronteiras.

Ao menos 8 milhões de pessoas vivem em áreas controladas total ou parcialmente pelo 'EI', que faz uma interpretação radical da sharia, forçando mulheres a usar véu, realizando conversões forçadas, obrigando o pagamento de um imposto e impondo castigos severos, que incluem execuções.

4. Quantos membros tem?

Autoridades americanas acreditam que o" Estado Islâmico "tenha cerca de 15 mil combatentes. No entanto, o especialista em segurança iraquiano Hisham al-Hisham estima, no início de agosto, esse número em entre 30 mil a 50 mil.

Por volta de 30% deles o faz por pura convicção, enquanto o restante foi coagido pelos líderes do grupo a entrar nele. Um número considerável de combatentes não é iraquiano ou sírio. A consultoria Soufan, especializada em segurança no Oriente Médio, estima que haja ao menos 12 mil estrangeiros entre seus membros, dos quais 2,5 mil teriam vindo de países do Ocidente nos últimos três anos.

5. Que armamentos usa?

Os membros do" EI "têm acesso a e são capazes de usar uma grande variedade de armas, inclusive artilharia pesada, metralhadoras, lançadores de foguetes e baterias antiaéreas. Em suas incursões militares eles capturaram tanques de guerra e veículos blindados dos Exércitos sírio e iraquiano.

Além disso, o grupo tem um constante abastecimento de munição que mantém seu Exército bem armado. O poder de seus ataques recentes e enfrentamentos com o Exército curdo no norte do Iraque surpreendeu a muitos.

6. Como se financia?

O grupo disse ter US$ 2 bilhões (R$ 7,6 bilhões) em dinheiro. Isso faria dele o grupo insurgente mais rico do mundo.

A princípio, seu apoio vinha de indivíduos de países árabes do Golfo Pérsico, como Catar e Arábia Saudita. Ultimamente, consegue se sustentar ao ganhar milhões de dólares com a venda de petróleo e gás dos campos que controla, dos impostos que recolhe em seu território e de atividades ilícitas, como contrabando e sequestro.

Sua ofensiva no Iraque também foi bastante lucrativa, já que obteve acesso ao dinheiro que estava nos bancos das principais cidades que passou a controlar.

7. Por que suas táticas são tão brutais?

Os membros do" EI "são jihadistas que fazem uma interpretação extrema do ramo sunita do Islã e acreditam ser os únicos reais fiéis. Veem o resto do mundo como infiéis que querem destruir sua religião.

Desta forma, atacam muçulmanos e não muçulmanos. Decapitações, crucificações e assassinatos em massa já foram usados para aterrorizar seus inimigos. Os militantes usam versos do Corão para justificar seus atos, como trechos que incitam a"golpear a cabeça"dos infiéis.

O líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, condenou as ações do" EI "em fevereiro passado e advertiu ao califa que a brutalidade o faria perder o" coração e a cabeça dos muçulmanos ".

Fonte: UOL

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63 Comentários

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Ok, já sabemos quem são, como surgiram, como são financiados e, principalmente, como agem, como bárbaros, com requintes de crueldade, o que inclui a decapitação de crianças, p.ex.

Agora, o que queremos é que o mundo ocidental pare com os mimimis do politicamente correto (islamofobia, xenofobia, bla, bla, bla) e que os EUA e Rússia (que podem aniquilá-los rapidamente, pois tem tecnologia e poderio bélico para isso) acabem de vez com esses facínoras e que o ISIS seja apenas uma triste lembrança, nada mais do que isso. continuar lendo

Parabéns Ivanil Agostinho! Espero com o mesmo pensamento uma reação. Pois os Islâmicos, de fato, não têm esse tipo de comportamento, de desculpa, seja lá o que for. continuar lendo

Pensamento reducionista.
ISIS é um dos resultados mais recentes de uma discórdia ideológica e econômica que se estende há séculos. Há questões muito mais profundas do que esta simplicidade da "destruição do inimigo": o comunista, o muçulmano, o pobre, e tantos outros grupos. continuar lendo

O Estado Islâmico é um dos efeitos colaterais provocados pelas bombas carregadas de artefatos militares e econômicos lançadas sobre a Síria, Iraque, líbia, etc... continuar lendo

7 coisas que a lista acima não te informou sobre o Estado Islâmico

1. Quem era na verdade Osama Bin Laden

Na década de 80, ocorria no Afeganistão um evento que a história chama de Guerra Soviética x Afeganistão. Esse conflito durou aproximadamente nove anos e foi marcado por um conflito sustentado por países que na verdade estavam bem longe da fumaça da guerra.
Com o objetivo de frustar a capacidade de vitória do exército soviético, diversos poderes do "mundo ocidental" promoveram uma série de ajudas e benefícios aos grupos insurgentes, que eram chamados Mujahidin. Irônicamente, dentre os diversos poderes ocidentais e as "ajudas" oferecidas por eles, alí estavam os Estados Unidos e a Arábia Saudita primeiramente. Os dois países alimentaram o conflito, fornecendo armas, treinamento e dinheiro, o qual vinha principalmente pela rede de tráfico de drogas que ficou conhecida como Crescente Dourado. Esse cenário é o embrião da relação EUA + Arábia Saudita + Europa versus Oriente Médio. Nesse conflito, os países mencionados anteriormente apoiavam a jihad Islâmica, a qual era derivada de doutrinas teocráticas islamistas fundamentalistas, em resumo, islâmicos radicais, dentre eles encontrava-se Osama Bin Laden, um líder espiritual jihadista que acabou por ter laços com a CIA e com governo do Paquistão, recebendo apoio para lutar contra os soviéticos por determinado tempo.
O governo americano, através de relações com o Paquistão, Arábia Saudita, Qatar entre outros, financiou, treinou e forneceu inteligência para os radicais no Afeganistão, sendo Osama Bin Laden um dos principais atores nesse conflito. Com o tempo as forças radicais obtiveram sucesso e a União Soviética se retirou do território afegão, para posteriormente se desmantelar, entretanto, os islamistas radicais estavam bem treinados, com equipamentos e bem supridos de reserva monetária do tráfico, além de já possuírem certo nível de influência no território conquistado com suas vitórias. Os poderes ocidentais visivelmente se retiraram do cenário, mas o financiamento através do tráfico ainda persiste até hoje. Mais de 80% da economia do Afeganistão gira em torno do comércio de ópio, sendo principalmente controlada pela Arábia Saudita e EUA hoje.

Descubra mais:
http://www.globalresearch.ca/the-truth-behind-9-11-who-is-osama-bin-laden-2/3198

2. O Massacre no Iraque

Após o atentado de 11 de Setembro de 2001 às Torres Gêmeas no EUA. O governo americano invocou, através da OTAN (que possui como membros também o Reino Unido, a França, etc) o Art. 5º do Tratado de Washinton para promover uma invasão (ilegal) no Iraque no ano de 2003, isso é um fato documentado. O argumento que foi utilizado para a invasão e ocupação do Iraque foi a “probabilidade de existência” de que Saddam Hussein, suposto ditador desumano, havia um programa de Armas de Destruição em Massa (ADM), esse primeiro argumento foi provado falso ao longo dos anos e foi substituído pelo de que possivelmente eles possuíam um arsenal nuclear, o que foi provado mentira novamente nos anos seguintes. Ou seja, TODO O PRETEXTO UTILIZADO PARA INVADIR O IRAQUE, DEPOR O GOVERNO E FORÇAR UMA TROCA DE REGIME NA SOCIEDADE FOI FALSO, e isso foi admitido por DIVERSOS oficiais do exército americano e de ex agentes da CIA, bem como foi possível de ser comprovados através do vazamento de documentações sigilosas no site WIKILEAKS.

Descubra mais:
http://www.theguardian.com/world/2011/feb/15/defector-admits-wmd-lies-iraq-war
https://www.rt.com/usa/242421-cia-report-iraq-revealed/
http://mic.com/articles/101420/no-iraq-didnthave-weapons-of-mass-destruction-after-all#.LqzNfNmbz

3. A 'Democracia' no Iraque

Após quase 10 anos de ocupação americana ilegal em território iraquiano, depois que Saddam Hussein foi enforcado e o governo Iraquiano já havia sido substituído e todas as instituições governamentais moldadas conforme o entendimento Americano, o projeto do Pentágono deixou que o exército americano ficasse por mais algum tempo no Iraque para treinar o “novo exército” Iraquiano e depois deixar o país (que agora não é nada mais q um vassalo do EUA) pronto pra se defender. Enquanto isso, o ocidente em geral, encabeçado pelos EUA e pela Arábia Saudita, os quais possuem uma relação diplomática bem duradoura, como pode-se perceber através da história, começaram um método de enfraquecimento da oposição Iraquiana financiando alguns tipos específicos de Talibãs na região, para que esses se sobrepusessem à oposição moderada que existia e criasse um ambiente de caos na região. Ocorre que esses “tipos específicos de Talibãs” não eram nada menos do que Al-Qaeda e outros grupos extremistas do Islã, conforme já comprovado através de documentos vazados no WIKILEAKS e por oficiais do governo Americano, conforme pode ser confirmado nos links abaixo.
As tropas ocidentais foram oficialmente retiradas do Iraque no ano de 2011, ano em que começou o levante do Estado Islâmico e dos terroristas como nós conhecemos hoje. O exército Iraquiano não teve capacidade técnica-militar de lidar com a crescente oposição radical, o que acarretou na perda de diversas bases e estruturas militares importantes fornecidas pelo governo americano durante a ocupação ilegal, dentre essas bases os famosos jihadistas foram capazes de absorver para seu arsenal cerca de 2.4 bilhões de dólares em construções, armas, veículos e tecnologias americanas, as quais foram deixadas no Iraque sob o pretexto de que ficaria mais caro fretar todo o equipamento de volta para os Estados Unidos do que fabricar novos equipamentos. Ou seja, além do financiamento prévio que foi feito para que certos tipos de Talibãs fossem mais equipados que outros, um tremendo erro de política internacional fez com que esse grupo de talibãs, já financiados e treinados por equipes da OTAN, pusessem as mãos em bilhões de dólares em equipamentos de guerra deixados pelos EUA no Iraque.

http://www.veteranstoday.com/2013/08/03/its-official-us-funding-al-qaeda-and-taliban/
http://www.henrymakow.com/the_taliban_the_enemy_you_are.html
http://www.zerohedge.com/news/2015-05-23/secret-pentagon-report-reveals-us-created-isis-tool-overthrow-syrias-president-assad
http://blogs.reuters.com/great-debate/2015/06/02/dude-wheres-my-humvee-iraqi-equipment-losses-to-islamic-state-are-out-of-control/
http://www.huffingtonpost.com/2011/09/26/iraq-withdrawal-us-bases-equipment_n_975463.html

4. O mito da Guerra ao Terrorismo

Só com esse breve contexto já foi provado, com fartura de evidências de que NÃO EXISTE GUERRA AO TERRORISMO, os poderes ocidentais se beneficiaram por mais de 30 de anos pelo caos criado por grupos islamistas radicais, os quais eles viram potencial de desordem e desestabilização, então passaram a financiar diversos grupos seletos de terroristas que poderiam servir como insurgência ao governo atual, os quais eram, Saddam Husseim, Muammar al-Gaddafi.. agora Bashar al Assad. Os quais, TODOS FINANCIADOS pelo poderio econômico e militar ocidental, provocaram diversas rupturas no contexto social dos países islâmicos o qual resultou em estados falidos e sem capacidade de auto-regulação. Hoje a Líbia, o país mais rico e mais bem estruturado do continente Africano é uma terra de ninguém, a qual serviu diretamente no propósito de proliferação do terrorismo.

No documento abaixo, um membro do governo americano detalha para seus superiores como o financiamento ao terrorismo foi feito nos últimos 10 anos, inclusive mencionado de que isso poderá voltar contra a “sociedade ocidental” algum dia, pedindo para que seja cancelado o programa de financiamento e treinamento de terroristas vindo da Arábia Saudita para desestabilizar o Oriente Médio.

http://www.nytimes.com/2010/12/06/world/middleeast/06wikileaks-financing.html?pagewanted=all&_r=1

https://wikileaks.org/plusd/cables/09STATE131801_a.html

5. A verdadeira guerra na Síria

Uma das maiores calamidades que pode ser dita quando se trata desse assunto, é chamar o conflito que corre na Síria há 5 anos de "Guerra Civil".

Agora tratando do assunto “guerra civil” é interessante apontar a tamanha falácia que esse termo traz ao conflito que ocorre na Síria nesse exato momento. Nem se trata de ponto controverso entre estudiosos e analistas no âmbito das Relações Internacionais, o conflito na Síria NUNCA FOI uma guerra civil, trata-se de uma guerra por proxy, financiada por governos ocidentais para gerar desestabilização oriente médio. A população não se revoltou contra Bashar al Assad, assim como não era a população que havia se revoltado contra Muammar al-Gaddafi, existem documentos fidedignos e relatórios de instituições independentes que indicam que da força de oposição que luta hoje contra o governo legítimo da Síria, MAIS DE 70% NÃO SÃO NEM SÍRIOS, são em maioria compostos de uma força mercenária contratada, a sua grande maioria vinda de outros países do oriente médio (Arábia Saudita), sem legitimidade alguma para reivindicar situações políticas naquele país.
Na "superlista", consta que a população se revoltou contra Bashar al Assad e o mesmo optou por combater os "protestos pacíficos" com violência. Isso é mentira, é uma afirmação feita baseada em um mundo fictício inventando pela mídia ocidental, mesmo hoje com o conflito que desapropriou milhões de pessoas de seus lares e causou a morte de milhares de civis, a taxa de aprovação do presidente Bashar al assad ainda é superior a 70% da população.

Leia mais:
http://www.globalresearch.ca/syria-who-is-behind-the-protest-movement-fabricatingapretext-foraus-nato-humanitarian-intervention/24591

6. A "violência" encenada

A tal superlista lista o famoso John Jihadista, um suposto líder extremista responsável pela execução de reféns do Estado Islâmico. Esse nome é uma piada, tudo sobre esse indivíduo soa como piada, os vídeos feitos com esse cidadão, de suposta autoria do Estado Islâmico são todos completamente fora de contexto com os vídeos verdadeiros filmados pelos extremistas. 30 minutos vendo os vídeos verdadeiros no LiveLeak são suficientes para tirar suas próprias conclusões, sendo que nesse meio tempo diversas corporações e especialistas em edição de vídeo e direção de filmagem já se posicionaram sobre a falsidade dos vídeos. Erros de iluminação, roupas excessivamente limpas, cenário incomum (provavelmente gerado por telão verde, segundo especialistas) são alguns dos pontos controversos, sem contar com a qualidade indiscutível do vídeo, quem sabe os terroristas estão recebendo até GoPro em financiamento.

Não estou aqui para discutir as atrocidades promovidas pelo verdadeiro grupo terrorista Estado Islâmico, apenas para mostrar a discrepância nas informações levadas adiante pela mídia corporativa, com o intuito de gerar uma síndrome do pânico generalizada na sociedade global, enquanto escondem seus verdadeiros objetivos. A Guerra por proxy financiada pelos países do ocidente, encabeçada pelos Estados Unidos e Arábia Saudita, França, Inglaterra, Turquia, etc. já tirou mais de 400mil vidas, a maioria civis, enquanto o presidente Barack Obama discursa sobre os esforços para ajudar a Síria, na verdade estão sendo desembolsados milhões de dólares americanos armando grupos terroristas que hoje atuam no Libano, Libia e que estão a todo vapor para derrubar o governo legítimo da Síria, enquanto a França fornece coordenadas para bombardeio de hospitais e escolas, e por fim acabam culpando o exército Sírio, como você pôde ver na midia mainstream ao longo dos anos.

veja por você mesmo:
http://www.globalresearch.ca/isis-beheadings-of-journalists-cia-admitted-to-staging-fake-jihadist-videos-in-2010/5399345
http://www.infowars.com/corporate-media-covers-staged-isis-beheading-video/

7. Pergunte Mais

Já parou pra perceber que os Russos, os Chineses, as pessoas do Irã e de outros países que nunca abaixaram a cabeça para a Nova Ordem Mundial são sempre taxados de perigosos e uma constante ameaça na nossa mídia?
Já parou pra perceber que mesmo possuindo, segundo informações do próprio governo americano, o melhor e mais bem equipado poderio militar do mundo, há mais de 10 anos lutam contra o terrorismo e com o terrorismo nunca acabaram? A única coisa que conseguiram acabar foi com a legitimidade de diversos governos que não aceitaram ser fantoches!
Já parou pra perceber que a OTAN é a maquina de guerra que possui o maior número de mortes de população civil no globo? Incluindo até ataques de drones em festas de casamento e aniversários, bombardeio em hospitais e escolas, fornecimento de armas para grupos extremistas no oriente médio. continuar lendo

Explanação muito interessante , o tema Nova Ordem Mundial aguça "minha pulga atrás da orelha" . Concordo com muito do que você disse .Estaria dizendo que os atacados e atacantes tinham interesse nos fatos?
No livro A Nova Ordem Mundial de Alexandre Costa ele chega a sugerir que o 11/9 foi muito estranho.Vale a pena conferir , creio que pela sua prolixidade até já leu.

Abraço fraterno. continuar lendo

Ótimo texto, concordo plenamente com você. Precisamos buscar mais conhecimento antes de opinar e poder julgar atitudes, não digo que estou à favor de nada, mas tudo tem uma razão. Os EUA sempre tiveram interessa naquela região.

Um abraço continuar lendo

Apropriando-me indevidamente dos escritos de Fabio e Vinicius, reforçando-os, me permita acrescentar algum dos motivos da França ser o alvo preferido do E.I..

1) Maior concentração de Islâmicos fora dos países árabes;
2) Segunda maior concentração de judeus, primeiro os EUA, claro que fora Israel;
3) Movimentações continuas de apoio financeiro aos judeus contra os palestinos incluindo, também, em igual porte os EUA;
4) Manifesto repudio dos franceses por religião, sejam quais forem, não admitindo que cada um seja "dono de seu nariz".

Acredito que o comentário do Sr. Peterson Sacconi merecia ter sido um artigo, dado o grau de pesquisa envolvida. Pena que o brasileiro, não seja "chegado" a leitura de mais de 50 palavras, considerando-se a pontuação. continuar lendo

Com toda essa bela explanação, que não refuto em nada, só não consegui entender: em vista disso tudo você apóia as ações do EI é isso? continuar lendo

No livro de Jorge Orwell - 1984, é exposto uma teoria da Guerra. Segundo ele, o objetivo da guerra não é vencer o inimigo nem lutar por uma causa. O objetivo da guerra é manter o poder das classes altas, limitando o acesso à educação, à cultura e aos bens materiais das classes baixas. A guerra serve para destruir os bens materiais produzidos pelos pobres e para impedir que eles acumulem cultura e riqueza e se tornem uma ameaça aos poderosos. Assim, um dos lemas do Partido, "guerra é paz", é explicado no livro de Emmanuel Goldstein: "Uma paz verdadeiramente permanente seria o mesmo que a guerra permanente".

Portanto, EUA, Arábia, França, Inglaterra, Portugal, Espanha, Italia financiaram e financiam os insurgentes Al-Quaeda, Talibã, Isis, os quais se mantêm numa guerra constante, ou seja, irmão matando irmão numa terra de ninguém, que mais tarde será dominada por seus financiadores.

Outro fato, vc já ouvir falar da tragédia argelina na França? veja no site: http://oglobo.globo.com/mundo/presidente-frances-reconhece-chacina-de-argelinos-6438743 - isso a nossa mídia esconde

Outro fato para ilustrar o abafamento histórico é o genocídio armênio pela Turquia: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/04/franqueza-do-papa-sobre-genocídio-armenio-enfraquece-papel-da-turquia.html continuar lendo

Se você pudesse ouvir o que está acontecendo agora, ouviria palmas. Excelente, EXCELENTE texto, inclusive salvo aqui. Obrigada! continuar lendo

Excelente texto, Peterson, de verdade, excelente! Palmas! Salvei aqui, OBRIGADA! continuar lendo

galera, possuo um blog recém criado no qual estou traduzindo notícias de sites informacionais independentes e também pretendo publicar traduções de documentação oficial relacionado a esse cenário político internacional, quem tiver interesse em sair da mídia corporativa manipulada e começar a ver o que se passa no mundo real, dê uma conferida.

www.geopoliticasemfronteiras.wordpress.com continuar lendo

obrigado pelos comentários, vamos buscar os fatos! porquê o que chamam de "noticia" hoje em dia não passa de uma ideologia filtrada para moldar sua opinião! continuar lendo

Só ficou confuso se os números referente aos 70% - (2.500 voluntários ocidentais) e coagidos são referentes aos 15 mil (dados americanos) ou aos 30 a 50 mil (dados da agencia de segurança). Mas no restante, uma boa explicação para se entender um pouco do contexto do Estado Islâmico. continuar lendo

Bom, diante da conjectura é impossível saber quantos são exatamente. O ideal é deduzir que são menos de 7 bilhões de insurgentes e ir fechando o cerco.
Se fosse comparar este tipo de militância com um vírus seria mais do tipo do HIV do que do ebola. O HIV tem uma "janela" para aparecer em exames que varia de organismo para organismo e depois que está lá, salvo uma exceção, fica para sempre, enquanto o Ebola aparece "rapidinho", faz o estrago, e se o hospedeiro sobrevive, foi uma gripe mega forte, mas foi.

No caso dos insurgentes, o cara que entra nesta dai, em especial se for ocidental, procurará manter segredo de suas intenções. Mesmo um louco não colocaria uma bandeira do estado islâmico em seu quintal esperando ampliar o califado à partir dali e achando que teria tempo de degolar quantos vizinhos quisesse. continuar lendo

Bom dia, Camila.
Poderia me informar qual a fonte dessas informações?
Obrigado! continuar lendo

Claro, Victor. O texto foi retirado no site UOL. A fonte está logo abaixo do texto. Segue o link: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2015/11/16/sete-perguntas-para-entenderoestado-islamicoecomo-ele-surgiu.htm?cmpid=fb-uolnot#fotoNav=426 continuar lendo

Fonte: UOL

Última linha antes da foto da articulista. continuar lendo

É verdade, Agna Ricci. Me penitencio pelo erro de avaliação.
Mas não me sinto envergonhado, não. Errar não é vergonha.
Embora não se preste como justificativa, explico que sempre espero que um texto se reporte às fontes logo que seu conteúdo é referido. Todos sabemos que os textos que se pretendem científicos fazem remissão às fontes no próprio texto por meio de notas de rodapé ou outro meio. Na falta desses, pode-se usar o recurso discursivo, tipo: "Segundo matéria divulgada no UOL, .....". Isso de pronto já cria no leitor um indicativo idôneo para a avaliação da credibilidade da informação. A título de exemplificação, o leitor Vítor também não percebeu a indicação da fonte.
Eu confesso que ao começar a ler o texto sem qualquer indicação da fonte, logo o abandonei, pois me pareceu, justamente, inidôneo para discorrer sobre problema tão complexo no cenário internacional.
De qualquer forma, registro minhas desculpas para Camila Vaz. continuar lendo

Como outros já apontaram, "fonte: UOL" , só não sei se e´confiável e compartilho com você o sentimento de que o texto "parece" ter saído do nada. continuar lendo

Não irão fazer isso por uma questão muito simples, a paz não interessa a ninguém, assim como a segurança, também não interessa!

É preciso compreender que seria muito simples acabar com o EI atacando por exemplo, suas fontes de financiamento, outra questão a se pensar, os americanos e russos possuem satélites que possibilitam localizar as bases do grupo, possuem armamento para acabar com a terra umas 3 vezes e porque a barbárie continua?

Como afirmei inicialmente, poque não interessa, afinal, todos lucram com a guerra e a insegurança, principalmente a indústria bélica e traficantes de armas!

É como a indústria farmacêutica, se curarem o câncer e a aids, elas terão graves problemas de receita, então a quem interessaria a cura de tais moléstias que assolam o mundo?!

Há ainda uma gama de outros produtos e serviços à serviço dos conflitos, uma parte da economia mundial depende de instabilidades e conflitos, assim sendo, a exemplo do conflito Palestina x Israel que já dura quase 4 décadas, até se encontre outro conflito, o EI ainda vai vender muito jornal com suas desgraças, é lamentável, mas é um fato! continuar lendo

Uma coisa me parece ser uma fonte, outra, muito diferente, é ser uma transcrição.
Digamos que teria sido mais esclarecedor ler-se na última linha: "Transcrito de http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/..." continuar lendo