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19 de Abril de 2024

Inspire-se! Primeiro detento a realizar graduação na cadeia se forma em São Paulo

Publicado por Camila Vaz
há 9 anos

Inspire-se Primeiro detento a realizar graduao na cadeia se forma em So Paulo

Venilton Leonardo Vinci é o primeiro detento do Estado de São Paulo ao conseguir graduar-se no Ensino Superior tendo permanecido somente em regime fechado. Agora formado em Pedagogia, ele confessa que o próximo passo será iniciar a pós-graduação.

Ele só foi capaz de realizar o curso graças à parceria entre a Penitenciária 1 de Serra Azul, um presídio de segurança máxima, e uma universidade de estudo à distância.

"Tomara que ele motive os demais alunos e sirva como exemplo", ressaltou o diretor do presídio, Reginaldo Araújo, no dia da cerimônia de colação de grau, à UOL.

Vinci começou a vida de crime ainda adolescente, teve passagem por roubo, furto, receptação, tráfico e homicídio. Em 2007 recebeu uma sentença de 30 anos e chegou à Serra Azul, onde concluiu o Ensino Médio e passou a dar aulas para outros detentos.

O curso superior foi inciado em 2010 por meio do programa de bolsas para detentos cedido pelo Centro Universitário Claretiano. Os conteúdos produzidos para os presos eram especialmente organizados para que eles recebessem o conhecimento, com acesso a internet de uma forma restrita.


Fonte: Yahoo

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Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/inspire-se-primeiro-detento-a-realizar-graduacao-na-cadeia-se-forma-em-sao-paulo/230035852

12 Comentários

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São estes casos que mostram a nossa sociedade que apesar dos erros cometidos a educação é capaz de mudar o caráter e a história de um homem. Parabéns por todo o empenho e dedicação. Faço parte desse cenário também, onde em regime fechado consegui me tornar bacharel em Administração no de 2013. hoje sou Pós-graduado em Gestão de Pessoas e estou cursando o 2º semestre do curso de Direito. Que nossos casos inspirem muitos outros que hoje estão no ócio dentro do cárcere. continuar lendo

Ola, fico feliz por ver que isso é realmente possível, também estou graduando em Direito, hoje no 8º período e minha monografia estará voltada à esse assunto. Parabéns pelas escolhas!!! continuar lendo

É uma história muito bonitinha. Pena que a vítima do homicídio que ele cometeu, não terá a chance de continuar vivendo, não terá nenhuma outra oportunidade, não estará mais na companhia de sua família e também não mais terá chance de ter uma carreira e principalmente não terá outra chance de existir. Tá lá, enterrada, apodrecendo no cemitério enquanto a família deve estar aqui lendo essa vitória do cara que cometeu o crime.

Brasil é assim mesmo, uma inversão total de valores. Os presos têm mais direitos que suas vítimas. Imagina as outras vítimas desse cara, todas com medo, trauma, problemas psiquiátricos. Alguém aí se preocupa com elas? Minha mãe mesmo tem medo de sair de casa, porque já foi roubada várias vezes, chegando a ser sequestrada. Ninguém aqui veio saber se ela tá bem ou precisando de suporte. Cadê? Pois é. Tá aí. E aí se vê essa palhaçada de "direito a ressocialização".

Fico imaginando a família de uma garota estuprada e depois assassinada, ouvindo que o cara que estuprou e matou a garota, tem direito de voltar ao convívio com a sociedade, tem direito a uma "segunda chance" (um chavão mais clichê que novela). Sinceramente, acho profundamente lamentável e deplorável esse espaço dado a essas pessoas. Em um país sério, esses caras estariam fritos na cadeira elétrica ou mortos por injeção letal. A sociedade não precisa do retorno dessas pessoas. Pelo contrário, a sociedade dispensa qualquer relação com essas pessoas.

Vendo a quantidade de crimes que esse cara cometeu, fico em dúvida se realmente ele se "recuperou" ou se continua sendo um criminoso, dessa vez com Diploma de Ensino Superior. E vamos aguardar ou pelo menos perguntar como estão as vítimas dele. continuar lendo

Rodrigo, acho que faltou você abrir um pouquinho a sua visão ao ler essa reportagem.

O que se faz de novo, com certeza não apagará o que já aconteceu, porém reabilitar uma pessoa quer dizer também evitar novos crimes. Você já ouviu falar em reincidência e como essas taxas são altas no Brasil?

Voltar ao convívio, o criminoso sempre vai voltar, até porque ninguém fica mais de 30 anos preso então, amigo, a gente precisa se preocupar sim em tornar esse presidiário uma pessoa melhor, para que se evite reincidências.

Quando EU falo em dar uma segunda chance, não estou aqui clamando ações cristãs por parte de ninguém, mas sim pensando justamente em tornar esse país um país de pessoas melhores, que não coloquem medo em "gente de bem", como nossas mães.

E não precisa ser advogado ou ser do meio jurídico pra analisar essa situação. continuar lendo

Eu acredito na ressocialização, não nos moldes em que a sociedade tem se acostumado, mas veja o caso supra... há possibilidade de fazer um trabalho nos presídios brasileiros, de modo de forma eficaz atenda e reeduque os que por alguma circunstância estão nesta situação, prova disso, é a matéria a cima. O que acontece é que nós devemos tirar o olhar preconceituoso e parar de dizer que "lá é a escola do crime", devemos é colocar os apenados numa sala de aula, onde eles tenham a possibilidade de ao sair reconstruir sua vida social com uma nova visão. Essa oportunidade para eles pode trazer o fim vida criminosa. Porque não aumentar as parcerias com as universidades particulares federais para??? quem sabe assim mudaria a história destes desesperançados. Parabéns ao Venilton, por querer mudar, por saber aproveitar a oportunidade e concluir com êxito sua chegada ao pódio. Que você possa se torne exemplo para muitos homens e mulheres que encontram-se "atrás das grades", mas que não deixaram de sonhar com um futuro longe da vida marginalizada. continuar lendo

O que impede a graduação em Direito na modalidade EAD? Parabéns ao Pedagogo. continuar lendo