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25 de Abril de 2024

Você continua respondendo emails do trabalho depois de ir embora?

Na França, "direito à desconexão" dos trabalhadores em horário de folga agora é lei.

Publicado por Camila Vaz
há 7 anos

Voc continua respondendo emails do trabalho depois de ir embora

Os franceses começaram 2017 com uma novidade em suas vidas profissionais: desde o dia 1º de janeiro, o direito de ignorar mensagens de trabalho depois de ir embora é lei. A lei do “direito à desconexão”, aprovada no ano passado, foi criada com a intenção de atacar as horas extras não pagas que ficar ligado aos emails ou ao celular, na prática, significa. Os danos que o excesso do uso de dispositivos digitais têm mostrado causar, que vão de desentendimentos familiares até estresse e insônia, também estão na conta.

“Todos os estudos mostram que há muito mais estresse relacionado ao trabalho hoje do que no passado, e que esse estresse é muito mais constante. Os empregados saem do escritório, mas não saem do trabalho”, disse um dos proponentes do projeto, Benoit Hamon, do Partido Socialista.

Pela nova lei, empresas com mais de 50 funcionários passaram a ser obrigadas a estipular e manter o controle das horas em que seus colaboradores não devem enviar, ler nem responder emails.

Segundo o jornal The Guardian, Um estudo publicado em outubro pelo centro de pesquisas Eleas mostrou que mais de um terço dos trabalhadores usavam seus aparelhos para fazer coisas relacionadas ao trabalho após o expediente, e 60% se declarou a favor de uma regulação que deixasse as fronteiras mais claras.

Há muitos especialistas, porém, que alertam que a contraparte da “invasão de privacidade” do trabalho é o ganho de flexibilidade, e que as pessoas podem acabar perdendo parte disso em outras frentes.

Volkswagen, Daimler, Areva e Axa são algumas grandes empresas que já implantaram medidas internas para desestimular troca de mensagens profissionais foras das horas de trabalho. Corte de conexão do sistema ou bloqueio de emails enviados em horas impróprias estão entre as ações.

Fonte: consumidormoderno

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21 Comentários

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Precisa virar lei aki no Brasil continuar lendo

Acreditas em Papai Noel ? E fada Madrinha ? Talvez duendes da floresta encantada....... continuar lendo

Isso já é lei no Brasil desde 1943. De acordo com o art. da CLT, considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens.

Não existe diferenciação se o empregado está dentro ou fora da empresa. Se ele está aguardando ou executando ordens do empregador, está trabalhando para a empresa.

E se está trabalhando além da duração normal do trabalho, a primeira consequência é que o pagamento da remuneração do serviço extraordinário superior seja com o adicional de, no mínimo, em 50% que à do normal, conforme CF/88, art. , XIII e XVI. continuar lendo

Sr. Fabrício Máximo Ramalho

Getúlio Vargas indagado sobre as leis foi categórico "... “Lei! Ora, a Lei”, querendo dizer que apenas o cidadão comum está sujeito a sofrer as penalidades da lei, enquanto a própria legislação concede imunidades e benefícios a parlamentares e a outras classes privilegiadas."

Inegável que a lei exista, difícil é o empregador obedecer. continuar lendo

Útil haver uma lei assim. Por um lado protege o trabalhador contra o abuso do patrão. Existe, todos sabemos. De outra parte, protege o profissional DELE MESMO. Conhecemos o termo "workaholic" desde a década de 1980, quando operadores da bolsa de NY e outros executivos, não paravam de trabalhar "nunca". É o viciado em trabalho, que, por motivos diversos, mas especialmente por verdadeiro terror ao fracasso, precisa provar aos outros e a si mesmo, que é importante, produtivo, necessário. Na medicina parece que ganhou direito a CID.

A Volkswagen já adotou, como diz o artigo, a cláusula do "stopwork", pois estudou e concluiu que um empregado com a mente descansada e com as "baterias recarregadas" rende mais. Aliás a VW é pioneira em temas inicialmente polêmicos. Meados da década de 1980 iniciou o então revolucionário programa de "employment timefree", onde o funcionário é que escolhia os horários de trabalho na fábrica. Isso no Brasil, inclusive! continuar lendo

Interessante! continuar lendo

É cada coisas que o ser humano criam, que não sabemos o que leva isso e para que finalidade. continuar lendo

Tentei ignorar seu posicionamento, mas me vi na obrigação de lhe responder.
O que leva a isso!?
Não sei se leu o texto, mas nesse trecho ("Os danos que o excesso do uso de dispositivos digitais têm mostrado causar, que vão de desentendimentos familiares até estresse e insônia, também estão na conta.") responde seu questionamento.
A finalidade disso é fazer com que o trabalhador tenha uma vida fora do trabalho, seu momento de lazer.
Nada é mais frustrante do que ter que responder um e-mail relacionado ao trabalho numa tarde de domingo, onde você poderia estar aproveitando seu descanso com sua família, amigos ou apenas repousando a mente para outra semana de batalha.
Não lhe conheço, mas pensamentos como o seu, são pensamentos de patrões que exploram o funcionário. O maioria dos intitulados "donos do negócio"pouco se importam com a vida particular de seus empregados.
Espero ter pelo menos iluminado sua cabeça. continuar lendo