Em pesquisa, maioria concorda com trem ter passado por cima de corpo no Rio
Das mais de 14 mil pessoas que votaram na enquete, 9.028 apoiaram a atitude da empresa responsável, pois a interrupção atrasaria a viagem.
Uma enquete realizada pelo jornal O DIA questionou os leitores sobre o episódio em que um trem foi autorizado pela empresa responsável a passar por cima do corpo de um homem que morreu sob os trilhos, após ser atropelado. O caso aconteceu na última terça-feira (28) na estação de Madureira, no Rio de Janeiro. O resultado impressionou: 60,4% das pessoas que responderam a consulta concordaram com a decisão da companhia para que a circulação não fosse afetada.
Ao todo, 14.942 leitores votaram na enquete. Desses, 9.028 disseram que a conduta da empresa SuperVia estava correta, pois poderia atrasar a condução caso o fluxo fosse interrompido. Já 5.914 disseram não concordar com o fato de passarem por cima do corpo, por ser uma atitude desrespeitosa. O secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osório, considerou ‘injustificável’ a postura dos agentes na estação, mas disse que cabe à Agetransp punir os responsáveis.
37 Comentários
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Um povo ainda muito primitivo o nosso, oportunista, corruptível, ignorante, sem quase nenhuma virtude, como reclamar dos governos se o poder emana do povo e o povo é isso ai. continuar lendo
Concordo!
Acho que grande parte dos brasileiro, não podem ser chamados de povo; grande parte são "não gente".
Se fosse o corpo de alguém da família do entrevistado,se assim se pode chamar, iria aparecer chorando e fazendo estardalhaço, mas, o defunto é alheio e família do alheio não é minha, então pode.
Por esses e outros "brasileiros" é que temos o desgoverno que temos, que os altos do planalto, "renan" por enquanto.
Mas, parece que felizmente, será lançado um novo plano de moradia para toda essa gente, só para começar : "minha casa, minha cela".
O ex superministro, parece ter deixado de pagar alguma parcela e foi transferido para o Paraná, perdeu o programa "minha casa, minha cela".
Que ótimo! continuar lendo
Concordo plenamente. continuar lendo
Bravo André por tão bem colocadas palavras. continuar lendo
Infelizmente é a mais pura verdade. continuar lendo
Morreu! Morreu o que? O corpo? Ora bolas e dai? A mente vive e segue com o espirito, graças a Deus. O caso do corpo de um falecido, sobre o qual, corpo morto, passou um trem no Rio de Janeiro. Passou POR CIMA, NÃO EM CIMA. O trem era alto o suficiente e não danificou a carcaça do falecido. Por isso, 60% das pessoas entrevistas sobre o caso opinaram que tudo bem, afinal o trem não podia parar e atrasar a vida de milhares de outros corpos vivos. É coisa medieval cultuar corpos de falecidos em longos velórios. Minha saudosa e amada mãe já falecida teve um velório, que considero ideal, exatas oito horas. O meu nem precisa tanto. Na verdade lembro com agradável saudade dos 57 anos que vivi com minha mãe, e não quero lembrar nem um segundo dos ultimos meses de doença, sofrimento e morte dela. continuar lendo
Que bom que alguém esclareceu que o trem passou por cima (sobre) o corpo, e não em cima. continuar lendo
Obviamente a maioria brasileira concordou. A maioria aqui são egoístas e jamais pensariam em terceiros com solidariedade.
Este é um problema social e está na cultura do País. Começo por 'jogar lixo da janela do veículo de transporte', e vai até as 'espertezas' realizadas para se sair bem - não importando a quem sairá prejudicado.
Vergonha.
Ao menos 40% têm educação e respeito. Mas ainda é pouco para termos um País decente. continuar lendo
A corrente filosófica utilitarista esquece-se dos valores humanos em detrimento do valor pecuniário. Coisa muito comum em tempos de cólera consumista e do cotidiano fast-food. continuar lendo